terça-feira, 22 de abril de 2008

Só...


Hoje estou só.

Tão só quanto a ave que se pôs a voar alto por não temer o que poderia ver.

Sentimento de solidão interno, ao redor buscam um pouco de mim, uma parte de mim.

Rodiada de observadores, apaixonados, intimidados. Rodiada por solidão.

Me ponho a ficar só, escolha!

Até sentir que lá do alto já deixaram de me observar e também passaram a voar.

Wikipédia define...

O medo é um sentimento que é um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.
O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico etc.

Ela quer alguém na qual ela possa admirar e não o contrário!

Admirar e que o contrário seja consequencia do seu olhar!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Eu te vejo!

Enxergo nos seu solhos a sua essência e a aceito pura.
Por não estar cega aceito a sua verdade
Até a verdade que você mesmo tenta esconder.
Mostro que há clareza e desapego nos seus conflitos
E conseguimos dar luz a vida em simples momentos.
Agora tudo faz mais sentido.

O local preferido.


Foi quando ela se deitou.

Quando seus cabelos já não cobriam mais o pescoço e ombros.

Foi quando a abracei.

A maciez da pele, a uniformidade e o cheiro doce de pêra e jasmim.

Estava escolhido o local favorito de toda extensão da pele.

Aonde eu poderia me embriagar com o cheiro único do perfume em sintonia com a essência do seu corpo.

Alguns vão preferir escolher em sua amada pontos distintos como um cantinho do nariz logo abaixo dos olhos.

Ela me disse que partes do corpo podem apresentar aromas completamente diferentes, cabe a nós selecionarmos os preferidos e explorarmos cada peculiaridade das curvas e texturas que todo o corpo apresenta.

Foi quando ela se deitou que eu escolhi o meu.

Quando os cabelos não cobriam mais seu pescoço e ombros e o doce aroma de baunilha me entorpecia.

E as costas nuas deixava que meus braços a acolhessem e onde os instantes tornavam-se eternos.

Doce como ela, escolhi o pedaçinho de pele preferido.

domingo, 20 de abril de 2008



Como se não bastassem
diversas aventuras
por ela exploradas.
Criara agora outro hábito.
O de empunhar a caneta e
por-se a escrever.
Energicamente penso,
nada belo e forte como ela mesma.
Pois manifesta poder
e sensualidade nata.
Deveras seus textos
tornar-se longos como seus cabelos.
Expressivo como o olhar
e inquientante como suas emoções.
Que seja polêmico e ao mesmo tempo desafiador.
Que seja a frente do tempo, latente, sutil, seja puro
Despretencioso e natural.
Que balance o encanto


*Adriano Camargo