segunda-feira, 27 de outubro de 2008


Nas trivialidades do dia a dia eu te vi passar. E apenas te observar me aguçava os sentidos. Tomada por todos sentimentos que me impedem de mover o corpo.
O timbre da minha voz muda e meu corpo suplica uma movimentação, ele chama você.
Em noites quentes, quando as estrelas nos agraciam com seus brilhos, observa-las torna-se instigante. Algumas dessas estrelas brilham tanto e sempre uma privilegiada passa a ser dita como minha. As noites se repetem e sempre busco aquele brilho único no qual possa orgulhosa dizer ser meu.
Internamente sinto vontade de poder viajar por um cometa e chegar até essa estrela para morar nela. Tê-la só para mim.
E assim o corpo se agitava e os pensamentos só iam em direção ao seu brilho.
O cometa que em sua direção foi difícil de agarrar. E quanto mais perto eu chegava mais você brilhava.
Ao chegar encontrei uma morada e pude chamar essa estrela de nossa.

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